Basta uma picada de inseto em seu filho para ele começar a se coçar e várias outras bolinhas surgirem pelo corpo, causando coceira também? Uma resposta positiva significa que seu filho pode, sim, ser alérgico à picada de inseto. Mas, para ter certeza, é preciso investigar.
As picadas mais comuns são as de pernilongos, borrachudos, pulgas e formigas. No momento da picada, o inseto injeta sua saliva na pele da criança. Se ela é alérgica, o local pode ficar avermelhado e coçar muito. O efeito dura de sete a dez dias. Ao coçar, podem surgir pequenas feridas e manchas brancas, que desaparecem em poucos meses. Em alguns casos, pode ocorrer uma infecção por bactéria, o que deixa uma ferida amarelada.
A alergia à picada de inseto se manifesta até os dois anos
A alergia começa quando a criança tem entre um e dois anos de idade. Em alguns casos, a coceira pode incomodar até para dormir. Ao longo do tempo, as lesões diminuem.
Para identificar se o seu filho é alérgico a picadas, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que sejam observadas as seguintes características:
- se, nos períodos de calor, há um aumento de bolinhas avermelhadas no corpo do bebê;
- se estas bolinhas são avermelhadas, bolhosas e alinhadas;
- se o bebê coça muito e você percebe inchaço no local.
As reações alérgicas à picada de inseto menos graves geralmente são caracterizadas pelo aparecimento de lesões em lugares não picados pelo inseto, semelhantes à picada original. Nas mais graves, existe a possibilidade de ocorrer uma reação anafilática, que pode ser grave.
Na dúvida, converse com o pediatra
Qualquer anormalidade presente na pele do bebê deve ser informada e mostrada ao pediatra que detém conhecimento em dermatologia. Independentemente de os pais estarem certos sobre tratar-se de uma alergia à picada de inseto, é a médica quem deve diagnosticar a condição e prescrever o tratamento adequado.
O uso incorreto de cremes, pomadas e outros medicamentos antialérgicos pode desencadear reações graves. Só é permitido passar repelente no bebê com mais de seis meses. E, ainda assim, mediante algumas recomendações.
A alergia à picada de inseto diagnosticada na primeira infância praticamente deixa de existir quando a criança chega próximo dos oito ou dez anos. Até lá, é importante protegê-la para que a alergia não se torne um desconforto muito grande.