A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) confirmou três novos casos de dengue e quatro de zika vírus em Santa Catarina desde o começo de 2016. No Estado, do dia 3 ao dia 16 de janeiro, foram identificados 475 focos do mosquito Aedes aegypti em 55 municípios. A capital de SC, Florianópolis é um deles.
O Aedes aegypti transmite não só a dengue e o zika vírus, como também a febre chikungunya. Ultimamente a preocupação dos órgãos de saúde tem sido conscientizar a população para a importância das medidas de prevenção para conter a proliferação do mosquito, como também para a necessidade de as pessoas se protegerem por intermédio do uso de repelente. A dúvida é: crianças pequenas podem usar o produto?
O que é indicado fazer
A recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a de que os repelentes contenham substâncias ativas com registro na autarquia. Esta é uma garantia de que os produtos são seguros e não causam efeitos adversos nos seres humanos e no meio ambiente. As substâncias que possuem autorização da Agência são: DEET, icaridina, IR3535, e óleo de eucalipto limão, citronela e outros óleos essenciais. Apenas DEET, icaridina e IR3535 têm ação repelente para o Aedes.
Mas, atenção! Repelentes de insetos não são recomendados para crianças menores de 6 meses. Nesta idade usar apenas mosqueteiros e roupas protetoras.
Não é recomendado o uso de um produto único, que combina o repelente de insetos e o protetor solar, o mais indicado é usar cada produto separadamente. Lembrando que o protetor solar deve ser aplicado antes do repelente.
Como usar repelentes de forma segura
Além de ler o rótulo e seguir todas as instruções e conhecer todas as precauções indicadas pelo fabricante do produto contra os mosquitos, aplicar o repelente da forma correta e realizar a higiene da maneira certa são outras formas de usar o produto de forma segura, portanto:
Aplique os repelentes de insetos apenas do lado de fora da roupa do seu filho e sobre a pele exposta.
Use produtos na versão spray somente em áreas abertas para evitar a inalação direta.
A quantidade utilizada deve ser a suficiente para cobrir a pele exposta.
Supervisione a aplicação do repelente feita pelas crianças mais velhas e ajude as menores a passar o produto.
Limpe as mãos, as suas e a das crianças, depois da aplicação.
Cuide para remover todo o repelente da pele no banho, ao voltar para casa.
Lave as roupas que estiveram em contato com o produto antes de usá-las novamente.
Os repelentes protegem a pele da ação dos insetos mais comuns. Também são uma proteção para as crianças e bebês alérgicos a picadas de mosquito. Além deles, há barreiras físicas e ambientais que os pais podem utilizar para evitar a aproximação dos mosquitos. Converse sobre as alternativas com o pediatra para ter certeza de que a medida de proteção escolhida contra esses bichinhos é a mais adequada.