Bolinhas no bebê que parecem espinhas e surgem alguns dias ou semanas depois do nascimento do bebê, o que será isso?
As espinhas do recém-nascido são chamada de acne neonatal, pequenas lesões causadas pela atividade excessiva das glândulas sebáceas. Muito comum em bebês, costuma aparecer por volta da segunda semana de vida da criança, no rosto, e levar até seis meses para desaparecer completamente.
O ideal é consultar com um dermatopediatra e tratar as lesões, porque assim como a acne do adolescente, a acne neonatal pode deixar cicatrizes.
Não é recomendado mexer nas espinhas ou passar qualquer tipo de creme ou pomada sem prescrição médica, sob o risco de agravar o caso.
Causa das bolinhas no bebê que parecem espinhas
As espinhas do bebê surgem principalmente naqueles com predisposição genética e são causadas pelos hormônios liberados pela mãe na gestação, amamentação e período pós-parto, e permanecem no organismo da criança por aproximadamente 180 dias depois do nascimento.
Adultos com espinhas na face tem o mau hábito de espremê-las. Não é aconselhável fazer isso, muito menos nos bebês.
Diferença entre acne neonatal e acne infantil
Por ser mais comum na adolescência, pouco se fala sobre o problema, mas a condição pode aparecer nos bebês já aos três meses de vida, com um número maior de lesões do que as ocasionadas pela acne neonatal e mais duradouras. Leva até três anos para sumir de modo gradativo.
A acne infantil é bem similar àquela que se manifesta na juventude. A causa é a mesma, obstrução do folículo pilosebáceo e, consequentemente, liberação do sebo produzido pelas glândulas sebáceas para a superfície da pele.
A condição é tratada pela dermatopediatra, com a qual os pais devem agendar uma consulta no caso das espinhas não sumirem depois que o bebê passar dos seis meses. Ou mesmo antes, caso possuam dúvidas se as bolinhas no rosto bebê são, de fato, espinhas.
Não há como prevenir a acne neonatal, nem mesmo a acne infantil. Por isso, a orientação médica para agir da maneira correta é a melhor forma de cuidar do problema.
O ideal é consultar um pediatra que sejam membro da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e especializado em dermatologia pediátrica, com experiência, conhecimento e compreensão sobre a importância da atenção, do carinho e do cuidado envolvidos no atendimento infantil. O especialista é o que detém a qualificação necessária para atender a criança e entender quais são suas reais necessidades, percebendo-a como um indivíduo único em formação que possui necessidades próprias.