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Consultas de rotina da criança: por que é importante realizá-las

Por: - Dermatologista Pediátrica - CRM/SC 10414 | RQE 5948 | RQE 21133
Publicado em 27/06/2017 - Atualizado 07/02/2019

Algumas mulheres são orientadas, ainda durante a gravidez, a procurar o pediatra que irá realizar as consultas de rotina da criança. Assim, ele fará  a primeira avaliação após o nascimento e acompanhará, desde o princípio, o ganho de peso, o crescimento e o desenvolvimento do bebê como um todo.

De fato, contar com um pediatra de confiança faz toda a diferença para a família. Deixa os pais mais seguros quando precisam pedir auxílio. Sem contar que o vínculo que o profissional cria com o bebê é muito importante, já que crianças tendem a se relacionar melhor com pessoas com quem possuem familiaridade.

Da mesma forma, ter alguém que acompanhe a família ao longo do tempo e conheça o histórico de saúde de todos é mais confortável e tranquilizador, principalmente, nos momentos em que é preciso reconhecer e intervir em situações pontuais.

Como são feitas as consultas de rotina da criança

As consultas de rotina da criança iniciam quando ela ainda é recém-nascida. O bebê deve ir pela primeira vez ao pediatra com, no máximo, 7 dias de vida. Depois, as consultas devem ocorrer uma vez por mês. Quando a criança completa um ano, o intervalo entre elas passa a ser de três meses. A partir dos dois anos, as visitas ao pediatra ocorrem a cada 6 meses.

Em quase todas as consultas de rotina da criança, o pediatra realiza um exame clínico para observar:

  • o ganho de peso;
  • o comprimento;
  • o desenvolvimento social psicoativo;
  • o perímetro cefálico;
  • o estado geral de saúde.

Após os dois anos, o perímetro cefálico deixa de ser medido e os aspectos mais observados passam a ser o ganho de peso em relação à altura e a alimentação. O médico, aliás, acompanha o que a criança come desde os primeiros dias de vida, como forma de orientar e apoiar os pais no período de amamentação (que deve ser exclusivo até os seis meses), e durante a introdução alimentar, que pode ser iniciada a partir do sétimo mês. É preciso ter certeza de que o organismo da criança está recebendo todos os nutrientes necessários para se desenvolver conforme o esperado.

As consultas de rotina da criança também podem representar um apoio às decisões dos pais, em certas ocasiões, muito questionadas pelo resto da família. Nesse momento, eles podem encontrar a validação que necessitam para agir de acordo com o próprio pensamento.

De qualquer maneira, os pais não devem ter receio de conversar com o pediatra sobre as dúvidas e medos que possuem a respeito dos cuidados com o bebê. A relação deve ser de confiança e diálogo aberto.

Material escrito por:
Dermatologista Pediátrica - CRM/SC 10414 | RQE 5948 | RQE 21133

A Dra. Marice Mello dedica-se à pediatria desde a graduação em medicina na UFSC. A médica é especialista em pediatria, pelo Hospital Infantil Joana de Gusmão, e tem especialização em dermatologia pediátrica, pela UFPR. É membro da Society Pediatric Dermatology, da Sociedade Latino-Americana de Dermatologia Pediátrica e da Sociedade Brasileira de Pediatria.   Ver Lattes

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