A dermatite de fraldas, ao contrário do que alguns pais e responsáveis pelas crianças pensam, não é uma alergia causada pelo contato com as fraldas, mas sim uma irritação na pele causada pela inflamação que ocorre devido ao contato prolongado com fezes e urina, além do próprio suor que fica contido dentro das fraldas. Fungos e bactérias se aproveitam da situação propícia para se proliferarem, gerando lesões na pele frágil do bebê.
Como prevenir a dermatite de fraldas?
As trocas de fraldas, especialmente em dias de temperaturas mais altas, devem ser feitas assim que o adulto cuidador notar que a criança fez xixi ou defecou. Uma boa higiene no local íntimo da criança durante o processo da troca é essencial para que não haja dermatite de fraldas.
Tratamento para a dermatite de fraldas
Por se tratar de uma lesão superficial, detém alto teor e causa grande incômodo na criança, que fica mais chorosa e irritadiça quando apresenta um quadro característico de dermatite de fraldas. A vermelhidão na pele é outro sinal característico da dermatite de fraldas. Ao observar os sintomas na pele do bebê, o dermatologista pediátrico deve ser consultado para que se comece a tratar rapidamente os sintomas e a irritação, impedindo que piorem. O uso de buchas abrasivas nas regiões afetadas durante o banho pode machucar ainda mais a criança, por isso é bom evitá-las.
Há pomadas bem conhecidas no mercado que ajudam a formar uma camada de proteção na pele, evitando essas assaduras que tanto incomodam o bebê e as crianças que ainda usam fraldas.
Outra dica é deixar, sempre que possível, a criança sem fralda, especialmente após o banho, mesmo que seja por apenas alguns minutos do dia, para arejar a pele e, caso já haja dermatite de fraldas nessa criança, contribuir para que a cicatrização seja mais rápida e eficaz. Caso não seja possível fazer isso, afrouxe um pouco as fraldas de vez em quando, para que o ar possa circular sobre a pele e a criança se sinta mais fresca por alguns momentos.